Momento de reflexão..

e um bom dia para todos! =)
Momento de reflexão..

e um bom dia para todos! =)

Exatamente isso, a tira medieval mais hilária da história chega no número 500. Não conhece Magias & Barbaridades? Magias & Barbaridades (M&B) conta a história de um mago atrapalhado, um guerreiro que recita Shakespere e de uma ranger que mata mais pela sua beleza que com seu arco. Do autor Fabio Ciccone, M&B é um dos HQs brasileiros de maior sucesso. Entre já no site e se atualize, até porque a ranger Idana prometeu tirar a toalha no número 500 !!!
Muitas são as histórias em quadrinhos sobre guerreiros, magos e dragões, mas em poucas você tem a oportunidade de poder ler todas as tiras no site do autor. Magias & Barbaridades (M&B) é uma destas surpresas agradáveis que raramente ocorrem na internet. Criação do brasileiro Fabio Ciccone que o Taulukko teve a oportunidade de entrevistar. Convido-os para passar alguns minutos ao lado do “Criador” do M&B.
Não, não fujo à regra, sou leitor ávido de quadrinhos desde que aprendi a ler. Até antes, talvez. Desde sempre, desenhar é um dos
meus passatempos favoritos, e nem me lembro desde quando eu quero ser desenhista quando crescer. Tenho só a agradecer aos meus pais, que sempre me incentivaram e nunca me obrigaram a “parar de desenhar para aprender a escrever”. Assim, desde muito criança eu fazia meus rabiscos e inventava minhas histórias, às vezes sozinho, às vezes na companhia de amigos. “Fazer gibi” era uma das minhas brincadeiras favoritas!
Essa pergunta é meio difícil, já que eu sinceramente não tenho a menor idéia da resposta! Sei que estava com uns amigos na faculdade, jogando conversa fora, quando surgiu o papo de criarmos um portal de quadrinhos, inspirado pelo site Cronistas Reunidos, do qual o irmão de um destes amigos era membro fundador. Naquela época eu já tinha feito “O Incrível Woobler”, com o David Donato e o Roberto Wolvie, apenas para o pessoal da faculdade mesmo, e, enquanto estávamos ali, conversando sobre este portal, me veio uma luz: vou fazer uma HQ de fantasia medieval, e na mesma hora as idéias para Remmil, Oc e Idana apareceram. Foi bem do nada mesmo. Até agora estou esperando outra inspiração dessas aparecer!
Acho que não dá pra dizer que sou mais parecido com um ou com o outro. Ambos possuem traços da minha personalidade, ao mesmo tempo que traços muito distintos. No fim das contas, porém, as atitudes que o Oc toma acabam sendo mais próximas das quais eu tomaria, claro, se eu fosse um guerreiro parrudo que nem ele!
Não, foi algo totalmente sem querer. Minha idéia inicial era escrever tiras one shot, no máximo historinhas de 5 ou 6 tiras, nos moldes de Calvin & Haroldo. O que aconteceu foi que, quando vi que o Capítulo II já estava com mais de 10 tiras, percebi que não conseguiria fazer aquilo, que não era capaz de contar historinhas curtas demais porque tinha muito para contar. Aí comecei a pensar no Magias mais como as antigas tiras do Tarzan e do Flash Gordon, que continuavam por semanas, contando sagas mais longas. Fui inspirado também por algumas webcomics gringas, especialmente It’s Walky!, que seguem bastante este formato.
Sim, segunda sim, segunda não!
Atualmente jogo uma campanha de D&D como player e uma de Mago: a Ascenção como mestre.
Certo, você que pediu. Mas a história pode não ser recomendada para menores de, sei lá, 13 anos. Vou contar o caso do Ulf, o anão bárbaro. Meu amigo criou o personagem com o conceito de bárbaro tão selvagem, mas tão selvagem, que ele mal sabia o que eram roupas. Era praticamente um anão das cavernas. Em dado momento, este amigo estava revoltadíssimo pelo fato de não conseguir tirar nenhum número maior do que 10 em um d20. Pegou o dado e falou, “Assim não dá, eu só tiro número baixo nessa droga! Aposto que se eu for fazer uma rolagem inútil vou tirar um 20! Quer ver, vou jogar o dado agora para saber o tamanho do pênis do Ulf!”
Adivinha quanto ele tirou? Virou lenda até hoje, o anão cujas pegadas eram sempre dois pés e um rastro estranho no meio.
O Oc seria obviamente um bardo. O Remmil não se dignaria a aprender nenhuma destas profissões inferiores.
Bom, não sei se devo ou não devo contar algo que pode ser spoiler, então vou dizer duas coisas sobre isso, e fica a cargo do leitor achar o que quiser: primeiro, eu adoro criar personagens. Gosto mais de criar personagens do que de contar as histórias ou de desenhá-las; segundo, o formato de tiras é meio complicado para colocar muitos protagonistas, porque o espaço físico pequeno dificulta colocar muita gente interagindo. Bem, é isso, um ponto positivo e um negativo… mas para saber o que acontece, só acompanhando o Magias mesmo 🙂
O interlúdio no caso seria o Capítulo VI: A Ordem da Lua, não?
Bem, na verdade ele não é bem uma marca de meio, apenas um capítulo que não pertence a nenhuma saga, fica entre a procura de Remmil e Oc pelo Tomo de Edmund e a busca por Saru Pnit na qual os personagens estão agora. Portanto, sua existência não é indício de que haverá um fim. Enquanto eu tiver histórias para contar e for capaz de tal, pretendo fazê-lo!
Certo, vamos começar do começo. Dar certo ou não é um termo muito relativo. O Magias tem seus leitores fiéis e é até meio conhecido entre os autores de webcomic no Brasil, além de, se não for a webcomic mais antiga ainda em atividade do país, certamente está entre elas. Ainda assim, tenho muito, mas muito mesmo, ainda por conquistar, para tornar o Magias conhecido de verdade. Levando isso em conta, é ainda difícil concluir se dá ou não para ganhar dinheiro com quadrinhos no Brasil, tendo em vista que o meio no qual atuo, a internet, é, por princípio, um meio gratuito. Enfrento as mesmas dificuldades que qualquer site enfrenta para conseguir alguma rentabilidade, que meio que se resume a cobrar pelo conteúdo (coisa que não quero de jeito nenhum), usar propaganda (coisa que tem dado certo, agradeço novamente meus leitores, amigos e parentes!) ou vender material dos personagens (que eu pretendo fazer em breve, mas que dá muito, muito trabalho!). É possível que HQ dê dinheiro, já que existem quadrinistas profissionais por aí, mas não basta simplesmente o trabalho de produzir a HQ, que já é extenuante, mas também precisa-se de um trabalho de vendas, relações públicas, contatos e etc para o qual nem todo mundo, eu incluso, tem talento. Tá aí o Maurício de Sousa que não me deixa mentir.
Planos eu tenho, mas não depende só de mim. Tenho trabalhado conforme tenho oportunidade nas tiras remasterizadas, especificamente com esta intenção. Quando comecei o Magias, não levava a HQ a sério, portanto não caprichava muito, o que torna as primeiras tiras muito pouco “vendáveis”. Quando concluir a restauração, vou atrás de vendê-la novamente. Mas se alguma editora se interessar antes, estou à disposição!
Apresentando o Magias para os amigos, parentes, colegas de trabalho, animais de estimação, et cetera. Quanto mais leitores, mais vontade eu tenho de trabalhar.
Ela vai tirar a toalha, porque promessa é dívida. Agora, posar pra Playmago, só vai depender do cachê. 🙂
No, I´m not out of this rule. I´m an avid reader of comics since I learned how to read. Maybe even bofore. Since always, drawing is one of my favorites ways of killing time. I don’t even remember since when I want to be a drawer. I only have to thank my parents, who always have encouraged me and never made me to “stop drawing to learn how to write”. So, since a little child I used to do my dribbles and create my stories, some times alone, some times with friends. Make Comics was one of my favorites playing options.
This is a difficult question, as I sincerely don’t know the answer! I know I was with some friends from university, talking about nothing, when an talking came up, about creating a comic portal, inspired by the United Cronists. The brother of one of these friends was the founder. At that time, I had already done “O Incrível Woobler”, with David Donato and Roberto Wolvie, only for my university friends. While we were there talking, I had an insight: I´ll create a medieval fantasy comics. At the same time, the idea for Remmil, Oc and Idana came up. It was all of a sudden. I´m still waiting for another insight like that!
I don´t think it´s possible to say that I´m more like one then other. Both have some traces from my personality, and at the same time very distinct. At the end, the actions that Oc take ends to me closer to the ones I would take. Of course, if I was a tuff fighter like him!
No, I didn´t mean it. My initial idea was to write one shot strips. At most, 5 or 6 strips stories, as the Calvin & Hobbes ones. But when I saw that the Second Chapter was with more than 10 strips, I realized that I could not do that. I was not able to tell too short stories, as I had a lot to tell. So I started to think about M&B more like the old Tarzan or Flash Gordon strips. They used to last for weeks, telling longer sagas. I was also inspired by foreign webcomics, specially It’s Walky!, that have the same format.
Yes! One monday we play, one monday we don´t!
Nowadays, I play a D&D campaign as a player and a Mage The Ascention as a game master.
Right, you asked. But the story may be not recommended to, like, 13 years old or bellow. I´ll tell the Ulf, the barbarian dwarf, story. A friend of mine created the character as a wild barbarian, so wild that he could not know what clothes were. It was like a cave dwarf. Then, at some moment during the game play, this friend was very angry about his dice rolling: he couldn’t get even one number above 10 in a D20. Then he got a dice and told: “That can not be that way. I only get low values in this shit! I bet that if I roll for no use I´ll get a 20! Wanna see? I´ll roll the dice now to know the size of Ulf’s penis”” Guess the number he got? It was a legend untill now, the dwarf whose footprints was always made of two feet and a strange trail between.
Oc would obviously be a bard. Remmil would not learn any of those inferior classes.
Well, I don´t know if I should tell something that can be a spoiler. So I will tell two things about it, and the reader can conclude what he/she wants: first of all, I love to create characters. I like it more than tell their stories or draw it; second, the strip format is complicated to put too much main characters, as the little space avoids too many chars inteacting. Well, that´s it. A positive and a negative point… to know what happens, only reading M&B 🙂
By Interlude you mean the VI Chapter?
Actually it is not a middle mark, but only a chapther that do not belong to any saga. It´s between the Remmil and Oc seek for the Edmund Tome and the Saru Pnit search that the chars are involved now. So, it´s not a track that will be an end. As long as I have stories to tell and strenght to do so, I intend to do it!
Let´s go from the start. Going very well is a relative term. Magias has its loyal readers and it´s well known among webcomic authors in Brazil. Besides, if it is not the oldest active webcomic in this country, certanly is among them. Still, I have a lot, really a lot, to conquer, to make Magias really known. Thinking on that, it´s even harder to conclude if we can earn money with comics in Brazil, if you say that the environment I work, internet, is, by principle, a free environment. I face the same obstacles that every site do to get some rentability, that are to charge for the content (which I don´t want in any way), use ads (which has been working, thanks to my readers, friends and relatives!) or to sell characters material (which I intend to do soon, but asks a lot of work!). It is possible to earn money with HQ, as there are professional comic authors. But it takes not only the work on producing the HQ, which is itself extenuating, but also a selling work, public relation, contacts etc, which is not everybody talented for (me included). Mauricio de Sousa is there to prove it.
Plans I have. But it does not depend only on me. I´ve been working as I can on remasterized strips, specially with that intention. When I started Magias, I didn´t take HQ serious, so I didn´t make my best, which made the first strips not so “sellable”. When I conclude the restoration, I´ll try to sell it again. But if some publisher has interest before, I´m in!
Showing Magias to friends, relatives, coworkers, pets et cetera. The more readers I have, the more I want to work.
Whe will take the towel off, as promise is a debt. Pose to Playmage will depend on the fee. 🙂
(Quer corrigir a tradução? Escreva p/ nós!)
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